13 de abril de 2006

Em flashes

Pra onde foi o cafuné que me ganhou a Sissi no colo?

E as risadas que demos no banheiro do hotel em Buenos Aires, Santto e eu, antes do amanhecer, depois de muito caminhar, antes que a fumaça se dissipasse?

(Naquela mesma noite, num descaminho dos sonhos, agonizei meu pai em mim em dor que pouco vi – tive de escrever.)

Pra onde foram aquelas noitadas de vinho, violão e estudos, Danichi, Tati e eu, virando as cadeiras do avesso (Tati que me vida tanto)?

Pra onde foram todas aquelas gloriosas voltas de carro, conversa, fumaça e jazz?

Onde ficou o Pedro daquela noite, numa sala com chá, Camila e Felipe, todo o amor que há na Terra e muita graça também?

Essas e outras tantas...

Uma dança em Canela...

Histórias de terror no intervalo...

Pesadelos em Bento Gonçalves...

Noites e noites de estrelas...

Só algumas conversas... alguns olhares...

Um único pulo nos meus braços. Um jeito de estar com alguém, esse alguém, sensivelmente tranqüilo.

A vida, de comum, já se faz extraordinária na memória. E o quanto de brilho já dentro...

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