Pra onde foi o cafuné que me ganhou a Sissi no colo?
E as risadas que demos no banheiro do hotel em Buenos Aires, Santto e eu, antes do amanhecer, depois de muito caminhar, antes que a fumaça se dissipasse?
(Naquela mesma noite, num descaminho dos sonhos, agonizei meu pai em mim em dor que pouco vi – tive de escrever.)
Pra onde foram aquelas noitadas de vinho, violão e estudos, Danichi, Tati e eu, virando as cadeiras do avesso (Tati que me vida tanto)?
Pra onde foram todas aquelas gloriosas voltas de carro, conversa, fumaça e jazz?
Onde ficou o Pedro daquela noite, numa sala com chá, Camila e Felipe, todo o amor que há na Terra e muita graça também?
Essas e outras tantas...
Uma dança em Canela...
Histórias de terror no intervalo...
Pesadelos em Bento Gonçalves...
Noites e noites de estrelas...
Só algumas conversas... alguns olhares...
Um único pulo nos meus braços. Um jeito de estar com alguém, esse alguém, sensivelmente tranqüilo.
A vida, de comum, já se faz extraordinária na memória. E o quanto de brilho já dentro...
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