27 de maio de 2006

Tirada

Virei do avesso muitas vezes esse ano até estar aprendendo que o lado de lá é o mesmo do de cá. Fico meio Fita de Möebius e bem mais tranquilo.

Ontem, a carta do Tarot foi a Roda da Fortuna. Gira, gira, estrelinha... Ah! era "brilha"?

Shine on your crazy diamond, Syd. Wish you were here.

E eu estou. Bem aqui.

Foda.

Beijo!




26 de maio de 2006

O primeiro dia

Hoje completam-se duas voltas nas casas do horóscopo pra mim. (Se bem que veio um amigo-mago-hermético-das-ondas-do-dia-a-dia me dizer que o horóscopo meio que excluiu uma 13ª casa.) Dizem que são ciclos que se fecham, mudanças que se anunciam, novas eras a se iniciarem. Bem que eu tô precisando... Já é hora de virar definitivamente essa vida e achar aquele mesmo brilho de uma forma diferente.

Hoje foram 24 primeiros dias da minha vida. E acho que eu não vou ter saco de ficar dizendo 23+1 pra minha idade por causa do diabo do jogo do bicho. Não... Vamos de veado mesmo, e ver se ele sobe a montanha.

Beijo!

24 de maio de 2006

Bela perspectiva

Macacos me mordam!

Inverno

A diferença entre Inverno e Verão no Rio é que no Inverno usamos calças a noite e, de vez em quando, um moletom ou casaquinho.

Quando chove, no entanto, é muito pior.

No Rio chove muito. E às vezes chove pra caramba. A cidade inunda e muitas vezes pessoas morrem.

Em Fevereiro morreram 6 afogados no estacionamento de um shopping center.

Dá pra crer?

A cidade não tem estrutura nenhuma pra suportar a chuva, muito menos as chuvas que rolam por aqui. E eu fico pensando... quem veio antes? Os prédios e a urbanização ou a chuva? Porque do despreparo disso tudo até parece que a chuva é um fenômeno recente no comportamento do planeta, algo de umas duas semanas ou meses, mais ou menos...

19 de maio de 2006

Passei muito tempo com gostos exclusivos pelo frio. O calor me desagradava em muito. Tempo de uma adolescência que negava toda a empolgação da família com praia e Verão.

Lembro do que a Fá me disse sobre o Vítor Ramil e sua Estética do Frio.

Fazem alguns anos que fiz as pazes com o calor. Com o calor e com meu corpo. O Sol passou a ter uma importância ímpar e eu estava bem.

Lembro do Henrique, que me ensinou muito sobre esse estar bem.

Mas agora, aqui no Rio, o frio (o que eles chamam de frio) chega e as pessoas ficam mais tranqüilas. O carioca é muito espalhafatoso. Nesse Outono, as pessoas ficam mais calmas, passam a andar mais devagar, a gritar um pouco menos. E eu vibro desse jeito, como se não tivesse que me defender tanto. E me lembro de casa.

Ah! As pessoas de Porto Alegre! As saudades são tantas que dá vontade de rasgar a realidade...

9 de maio de 2006

Diz graça

Um lábio
ligeiro!
Ladeio
emoção
em pasta
Degraça
nem biscoito:
bolacha

Ela sonega a ligação
e eu despero
desesepero
digo que ela tentou
e não foi
nego
depois, invento
Não tem voz
solto
suspiro
me deixo
Fico vago
não tem jeito
nem trago
me afogo
me apago
Fantasio de desilusionar
desimesmo-me
emmimmesmado

Assobio

Eu lembro dela.
Saindo do mar.
Vindo fazer carinho nas minhas costas.
Rindo, sorrindo, gargalhando, patifando.
Agora, eu lembro dela agora.
E nada disso aconteceu.
Ela nem existe.
Existe?
Não faz sentido.

Basta

Em busca
da sepultura
perfeita
o corpo
pede um pouco
de autenticidade
pra morrer
de vida

Bosta.

Melange

Mascara, masca, maca.
Mendiga, marca, megera.
Mistura, mentira, milonga.
Mais.

Clínico

A garganta recusa o cigarro que estar consumindo algo pede. Não teve tanto de nada, mas pedi tempo igual. Desintoxicação de Carnaval.

Faz ano que me desintoxico de amor. Beijo, sexo, orgasmo. Desintoxico de poema, de potência, de vida.

Preciso é desintoxicar desse tratamento.

8 de maio de 2006

De Fevereiro

estava dando uma olhada nos meus escrito e me deparei com uns carrancudos que escrevi lá por Fevereiro, um mês que foi bem osbcuro pra mim... acabei gostando do que vi, sabem? escritos-suspiros, palavras-gritos. dei títulos pra eles e vou publicá-los aqui, todos, amanhã - o tempo é só uma medida subjetiva de ordenação.

beijos