13 de julho de 2008

something like Jim

it sometimes happends to me
lost the mind
let the body go
and the soul
let it flow
and i
lost me
and i
am
no more
or so

how to count it?
and how to tell?

how to keep it?

it´s an endless joke
to roll and come back
a square
it´s an endless joke
so forget it
and stare
there´s anyone laughing?

it ought to be
i except of me
dance it

there´s a state
that doesn´t need
any thought to count the rate
there´s a state
that keeps going
and even if you need
something to show it
to awaken your eyes
and flow it
it´s there already
right now
beneath you
above

and you know it

7 de julho de 2008

Da intensidade das formas

para Aron, Ale e Larissa


há um nível de possibilidades em tudo. um nível de vida completamente intensa, não apreendida.

desse nível decantam as formas, ou se rasgam elas. as formas se impõe. impomos as formas às intensidades, para que se tenha rosto pra contatar, chão pra correr... pra que as intensidades sejam possíveis de serem vividas. as formas também são vida, muito e muito ela.

precisamos de palavras pra fazer passar os sentidos, de rostos e gestos pra passar os afetos. tentamos uma direção única, mas são muitas, inapreensíveis. e o melhor é quando uma palavra não limita o múltplo, mesmo tendo uma direção ou proposta. quando nosso jeito se sabe pouco e anuncia, num mesmo jeito, uma pista de toda a possibilidade: o simples do complexo é ser inteiro.

o que morde é que não há tempo nessa vida para todas as formas. o que morde e também o que liberta. o futuro é uma direção, e é a direção que dá o destino. mas é sempre o presente que importa... e as formas que agora estão. esse arranjo peculiar. e relaxar de saber que todas as possibilidades são concretas e não se limitam a ele. então, somos pouco, mas muito podemos; e não haverá tempo para tudo, então podemos ser o que somos sem ter que sermos tão fortemente afligidos pelo que poderiamos ser.

6 de julho de 2008

Dedicatória

para todo palavrear que exponha a verdade;

para toda verdade que exploda a palavra.