Meu sangue anda grosso. De levado pele adentro, as veias carregam muito. Pesado um pouco, sono.
Tem um deserto dentro de mim. Tento enxergar: poeira alta de tempestades dançando por todo lado. Medito o que dá. Espero a chance de correr deserto dentro-fora, bater areia com os pés e fazer chover cheiro de terra molhada; virar vento e voar liberto, de um rápido sereno: gargalhada.
Tento enxergar. Fecho os olhos. Tudo um bom; tenho dormido sempre cansado.
Não entendo direito a tristeza que às vezes bate.
Suspiro de vontade.
Espero a chance.
Nenhum comentário:
Postar um comentário