3 de setembro de 2006

Retrato

Que aqui me assombre
no silêncio sonoro
de alguma solidão acompanhada

Nossa! me perco
d´onde vens
Tristeza melaconcólica
ou outra coisa assim
(e chega de colocar
"não sei" no poema)

Sofro
dum abraço bem dado
que ficou em outro lugar
e de lá me puxa
num daqui que pouco
basta

Minha disponibilidade
me assusta
e não sei mais
(aí ele está)
como
me
ir

2 comentários:

Anônimo disse...

Ai ai, pedro pedrosa, que sua tristeza ditosa, de mel a melancolias. Não te esquece que esccrevestes um poeminha esvanescente antes desta breve elocubração poética... que te passa nestes dias? Teu corpo permanece sem órgãos? Ou a cidade já te buscou de novo no fundo do coração?!!! Ei paco! Beleza de te ver cabronho!

Efemerênscia

"Toma conta de mim
Que te faço breve
Escasso.Todo aqui
Aberto em cada esquina
Dor de cabeça
Aspirina
e deu...
Aquele abraço profundo
que dura só um segundo
de sequencia?
Ai...não sei
Me limpa de abraço
de carinho, afago
beijo no sovaco
e deu"

Anônimo disse...

tão bom que eu até entonteci.