16 de agosto de 2006

Ando por onde andam

vejo palavras de quem está por aí e me bate uma certa irmandade de sentimentos; reconhecimento de vazios e cheiros de preenchimento, de mudanças, desvarios, devaneios.

aqui as coisas nesses dias me enchem. penso em tomar a agenda como prática, uma inédita em minha caneta e lápis. é louco, é novo, mas é bom ter coisas que me levem.

desde que leve. tento.

ontem escutei sobre a comodidade da proximidade, ou algo assim. é bom estar próximo quanto tanto se esperou. mas próximo pelo próximo...

demorei um dia pra ficar brabo com isso. falei na hora, como sempre, língua sonora. é o meu cômodo, acho. e não me encontro... é brabo.

parece que acordo. estou lento nos gestos, um jeito não me cabe, canso. de novo, ranso das minhas palavras.

ou vou morar de pernas cruzadas, Pedro em cima duma pedra, e a velha montanha um dia me abraça...

ah, até esse é um discurso velho. em que palavras sai meu espírito dançando?

preciso de música pra esse esqueleto. no Sábado, o Baiano me salvará.

(uma Ode aos despatriados!)

Um comentário:

Carol Disegna disse...

andiamo... andiamo...

saudade de ti, guri.

te achei tambem, no meio de tanto mundo.

beijos de mim de torino.