vejo palavras de quem está por aí e me bate uma certa irmandade de sentimentos; reconhecimento de vazios e cheiros de preenchimento, de mudanças, desvarios, devaneios.
aqui as coisas nesses dias me enchem. penso em tomar a agenda como prática, uma inédita em minha caneta e lápis. é louco, é novo, mas é bom ter coisas que me levem.
desde que leve. tento.
ontem escutei sobre a comodidade da proximidade, ou algo assim. é bom estar próximo quanto tanto se esperou. mas próximo pelo próximo...
demorei um dia pra ficar brabo com isso. falei na hora, como sempre, língua sonora. é o meu cômodo, acho. e não me encontro... é brabo.
parece que acordo. estou lento nos gestos, um jeito não me cabe, canso. de novo, ranso das minhas palavras.
ou vou morar de pernas cruzadas, Pedro em cima duma pedra, e a velha montanha um dia me abraça...
ah, até esse é um discurso velho. em que palavras sai meu espírito dançando?
preciso de música pra esse esqueleto. no Sábado, o Baiano me salvará.
(uma Ode aos despatriados!)
Um comentário:
andiamo... andiamo...
saudade de ti, guri.
te achei tambem, no meio de tanto mundo.
beijos de mim de torino.
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