26 de junho de 2006

Pra ser ouvido

(pra ler ouvindo Maria Augusta, e já vota lá que é foda aqui, ah, se é!)

A chuva me pegou de bicicleta dano volta na Lagoa. Corri pra tia, casa vazia, sem pia pra limpar. Peguei um licôr pra tomar e logo fiz café com leite, canela, Kalúha e cardamomo (que não rima).

Aqui a chuva bate tambor nas folhas grandes das árvores, e minha tia as chama de amplificadores. As pessoas boas fazem de suas casas corações, paredes e chão com gosto de almofada, luzes quaisquer com cara de velas, cheiro de terra molhada e lareira sem fumaça.

Hoje senti da batalha da vida, entre pessoas, e Odisséias de comportamentos, tudo pra dar a volta e chegar lá dentro e estar na boa. Não é a toa... pra ser esse aqui, EoUtramente, tenho que fazer magia.

Não é piada, é brincadeira muito séria, mas vale mil gargalhadas; quando a gente ri, suspira ou boceja, a garganta abre e o peito também.

A tranqüilidade vale um grito e dois silêncios; deixa o vento escutar. É bom ter serenos ouvidos atentos, que quando vem um som lá de dentro, é com a gente mesmo; a arte da vida é deixar-se levar em toda hora certa, e saber esperar no resto, e saber procurar, direcionar o olhar entre tudo e cada ponto. A precisão vale um beijo!

Somos todos, cada um, solitários a espera dos momentos, juntos, é claro, que encontramos corações que retumbam, mas o mundo e só nosso mesmo, e é na gente que os sons vão tocar fundo. Somos todos e cada um membranas pelas quais a vida passa, e a gente pega o que nos aprouver. Somos todos Apanhadores Sós.

Não é a toa que os amo!

Beijo!

2 comentários:

carol de marchi disse...

ai ai ai que saudade danada de ti.

Anônimo disse...

apanha no dorso
e segue...
mais forte.
tu é mestre (não rima)