17 de junho de 2006

Agora

meus caminhos estão aparecendo. me arrisco a dizer que estão aí, definidos; como pra onde o Rio corre. falta fazer as decisões, que a gente, com razão e coisas-do-mundo, sempre corre atrás...

viver é como seguir a corrente, de cima de uma canoa, dando remadas vez que outra, e às vezes necessaria-desesperadamente. (às vezes também tentamos remar a contra-fluxo). quando a correnteza acalma, ou quando estamos impetuosos, dá pra pular no rio e ir por debaixo d´água. o afogamento é sempre um risco, mesmo quando estamos em cima do pedaço de madeira, que no final é pouca coisa, não é?

quando a gente morre, vira rio. é mesmice de fala, mas pra sempre, a delícia é morrer muitas vezes: uma morte pra cada vida, ou mais. que a vida transborde!

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