10 de setembro de 2006

A utilidade das palavras

o poema
sai com a gente
sem que esquente
a utilidade
do jeito inerte
da pessoa
em febre
de corpo
em dono
de si


o poema não tá nem aí

Um comentário:

Marília disse...

O poema fala sem dizer, desdiz do que falo, me conta sem saber, me sabe sem me contar...

Beijocas!