21 de setembro de 2006

Ligações

Abro os olhos. Se projetam na minha frente os espaços vazios da grama.

Um homem medita a alguns metros de mim.

Ao mesmo tempo, uma velha e um cara atiram bolas aos seus cachorros que correm em direções opostas. Eles não se viram, estavam quase de costas. Um pensamento-anedota: a vida humana repete padrões definidos.

Minha meditação me causa. Quando me desloca, abro os olhos para realizar alguma percepção outra. Às vezes é uma viagem aflita. Me acalma. Me faz casa.

Naturalmente, calo. Mas hoje trouxe caderno.

4 comentários:

Anônimo disse...

retribuindo a visita...

gosto do que leio aqui!
bjos!

alice disse...

onde tu tá????????????
saudade!!!!!!!!!

Vitor disse...

Bacana seu Pedro
Vibras o misterio feito corda de violão então?
Devaneias, de coração, ao rumo da ofuscante da inspiração.

Ganhas minha admiração!

Anônimo disse...

chaque atome de silence est la chance d'un fruit mûr