2 de abril de 2007

Abocanho o ar que respiro
Provo o gosto dos cheiros
e adoro
Deixo o chão abraçar
minhas solas
e o vento
meu corpo inteiro
até dentro dos olhos

(e os olhares -
sempre tamanhos
como se tivessem a
menor medida
do indescritível -
deixo que me
indescrevam)

Só para que seja tão vasta
quanto é
tão menos limitada
se pudesse
me excluiria
de minha própria
experiência

4 comentários:

alice disse...

Não, não! Não te exclui da tua prórpia experiência! Não faz isso contigo!
(E nem comigo! Não te exclui, vem junto! E vamos, quem sabe, deslizar por grama e árvores em finais de tarde amarelos com vacas malhadas. Vem!)

Pedro Lunaris disse...

me pretendo budista. ou taoísta. não sei a diferença (vou ver se o Puff me ensina!).

mas só há Encontro quando é pra além da gente. entende?

beijo!

Pedro Lunaris disse...

pretender-se budista ou taoísta significa pretender-se um entre-coisas, ou nada.

não?

ah, dane-se.

:]

alice disse...

hihihihihihihi

(sim, doce, eu entendi... era só um convite pra fazenda...)