Tudo anda tão rápido. A aparência é de uma vida que vem de fora, de estruturas e organizações que pressionam e puxam simultâneamente. As respostas são multitudes de falas, a prodção incessante de discursos, que tentam dar conta da vida apreendida pelo fazer do ter de fazer.
É preciso tomar o tempo em uma produção de diminuição de velocidade. É preciso tomar as falas pela necesidade de respiros, de tomar os discursos pelo estado de silêncio. Largar mão dos absolutos e só apreender a vida através de dinâmicas de incerteza.
Assim, escrever como quem cruza fronteiras, tantas e tantas vezes, até que se retome os ambientes como espaços intraçáveis. E entõ que a própria visão visão de fronteira desapareça... e ela se torne, no máximo, um litoral.
2 comentários:
é isso... e sincero.
Ninguém fica em silêncio quando se está constantemente habitado por multidões.
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