"Senti que pouco a pouco esvanescia
como se tudo estivesse mais sentido
mais clareza... e preenchia o esboço
O esforço de um dia, fica de pé
esguio
que mais que vazio, provem o possível
o indizível de um todo sorriso
Já nasce invadindo... e rindo, rindo
Pele, ossos, gosto. O corpo escorria
vidinha... que veja ciente
o esforço sem músculos
Um corpo sem órgãos
Escopo, estudo, imundo
pouco a pouco potência
reforço, espaço, descaso.
Sou o mundo explodindo, colado
Eu não sou nada que faça
mínimo... disfarça!
Eu não convenço ninguém...
(pele, ossos... moço
olhos
Janela da alma)"
Guto, 17/10/2006
pensei em escrever um tanto de coisas. teclei, até, mas não deu pra resistir. hoje, agora, é só um vento batendo dentro de mim. pede vento fora que é pra sair, pra virar mundo. por isso que eu caminho por aí.
é claro que espero encontros. espero, aspiro. mas eles dão-se por si só, são tão autônomos aos planejamenos que podem até virar ranzinzas ou caprichosos. por isso, simplesmente caminho.
hoje, agora; há um pouco de tristeza; meu corpo dói, estou feliz.
2 comentários:
Agora sim! Cobro produtividade... num mundo tão moderno, parar é sinônimo de déficit, de prejuízo! Conheces-me bem, sou um economista inveterado!
mas vejo que restituístes o espaço...estava criando moscas! Meus olhos agradecem, meu coração também
hehe... eis que escrevi algo de uma experimentação desta morte-vida. vais gostar.
que bom que tu voltou. tava com saudade.
Postar um comentário