15 de fevereiro de 2009

Leitor

Um livro tem vida. É quase uma entidade. Te abraça, te chama, te repudia. E a relação com ele fica chata, excitante, curiosa.

Um livro é vida. Vida condensada, investida, pulsante. E quando se chega nesse nível só resta bebê-lo, tragá-lo, se nutrir da vida que há nele, quase autônoma a nossa, cheia de energia.

É assim que leio. E quando finalmente acesso a vida que é o livro, ela me rodeia. E eu mergulho.

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