Me envolvo em minhas trapalhadas. Fios que fazem minha carne, dão toda a forma das conexões a minha volta.
Sempre essa idéia de fios, "me envolvo, me enrosco, me enredo." Me enrasco.
Porque sempre me esqueço. "Sempre me lembro que já te esqueci" diferente/complementar de sempre me esquecer de lembrar. De olhar. Antes, respirar.
Depois da raiva, o enrosco. Antes também. Mas depois do enrosco de depois da raiva, a graça. A graça é um alívio de consciência. Assim como a raiva, alinha os fios, mas a graça o faz sem a brutalidade que novamente os enreda no logo-após.
A graça clareia a cena-eu. Mais nada, vale por si só. A cena-eu também não é nada, afinal. Mesmo o enrosco. Por isso a graça é o princípio da meditação.
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