Difícil contemplar de uma só vez tudo em um ser humano.
1) Os dois meninos carroceiros que maltratam o cavalo porque sim - sem bondade, sem lógica, sem praticidade nenhuma - e então sorriem de felicidade tocante ao encontrarem uma grande quantidade de lixo reciclável já em sacos fechados.
2) Os moradores do São Pedro, tão facilmente reconhecidos como não-sujeitos, tão dificilmente encontrados no olhar, percebidos num algo que se perdeu.
Tudo em um ser humano escapa à captação completa de outro. Podemos apenas sentir que há algo lá que escapa até fronteiras inalcançáveis, talvez inexistentes. Escapamos a nós mesmos, afinal. E por isso nunca daremos certo. Porque o disperso nos faz normalidade... somos muitos que não se dão as mãos. Em última instância... nós não estamos.
2 comentários:
Sempre foi bom te ler.
Nossos blogs eram em folha de caderno e passavam de mão em mão. Tinha um ou mais nomes de destinatários.
Gosto assim, aqui.
Bjs,
visitante.
eu sempre escapo a mim mesma.
http://jardimdainsanidade.wordpress.com
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