22 de agosto de 2007

O Psicótico e O Iniciado

Há alguém que não era, mas em algum momento culminante de um processo vai até lá e, quando lá chega, não só pára e se horroriza, mas ainda dá um passo ou algo assim (talvez um pulo) e é aí que algo faz um crack! e já era: não se é mais o que era, e nem só dali adiante, mas desde sempre; louco, diferente.

Que será o crack!? Alcançar o diferente eterno de si mesmo - não o diferente de agora, mas o "sempre diferente" - de maneira por demais avassaladora? Enrijecer seu organismo psíquico tanto que ele quebra? Essas duas coisas? Outras tantas?

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Preciso de um ou alguns cracks!. Será que tenho medo de um crack! tão definitivo? Há opção de outro tipo? Crack! é claramente sentido como absurdo (de estranho e de gigantesco) sempre. Porque é crack!, ora. Mas quero o crack! daquilo que é enrijecido, porque preciso do flexível. Quero o crack! do eterno diferente, porque o o imperativo de qualquer forma (do Mesmo ou do Inconstante) não pode me servir. Um crack! no sentido de não mais, após ele, haverem cracks!, mas sim outras coisas mais redondas, como tchuuuuns!... e uiiiiiiiis!....

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