o som tocava como 100 caixinhas de música. e como as dançarinas de madeira, era ballet, inevitavelmente inquestionável, pontas de pé, formozura torta de reta. mas era outra coisa. e entre as 100 caixas de música, os pés faziam som de pingos da chuva.
foi o laranja, entrou o preto. e a alta performance do corpo bobo, tosco, dificilmente esticado, mole de torto, pé de pato. eram patos cruzando o palco, tantos, depois tão poucos... e dançando por imagens.
as duas peças duraram quase nada em 45 minutos. depois de um tempo, a volta sobre relacionamentos, e se nem tão excelente, ótimo. a platéia não se levantou a aplaudir, e eu não entendo, juro que não entendo. quem vê o que é bom não parece entusiasmar-se, enquanto que outros pulam de amizade.
bem, dessa vez eu pulei. virei amigo da experiência. o mundo não parece o mesmo depois da Pina Bausch e afins (existe outros como ela? acho que sim...).
que bom.
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