"O educador do futuro fará sistematicamente (e não mecanicamente) o que todo educador bom e autêntico já faz hoje: sentirá as qualidades da Vida viva em cada criança, reconhecerá sua qualidades específicas e fará tudo para que elas possam desenvolver-se plenamente. Enquanto se conservar, com a mesma tenacidade, a tendência social atual, isto é, enquanto estiver dirigida contra essas qualidades inatas de expressão emocional viva, o educador autêntico deverá assumir uma dupla terefa: a de conhecer as expressões emocionais naturais que variam de uma criança para outra, e a de aprender a lidar com o meio social, restrito e amplo na medida em que este se opõe a essas qualidades vivas."
wilhelm reich
2 comentários:
me parece que esses educadores autênticos ou serão muito raros ou terão poucos alunos.
pois é... demais ele colocar como tarefa do educador "a de aprender a lidar com o meio social, restrito e amplo na medida em que este se opõe a essas qualidades vivas"!
tudo isso inpira uma mudança cultural. eu sempre acredito que é aí que está a maior potência subversiva, e o norte de tudo o que fazemos, faremos, queremos fazer. é quando os atos produzem um certo algo que ressoa nas outras pessoas e em algum momento (que seja o mais breve possível!) deixa de ter autoria para ser inerente, sub-pessoal, superficial (no sentido do plano sobre o qual nós agimos). aí é que estão os alunos, aí é que está a raridade... e é também por isso que somos todos criminosos, como Reich, que acabou preso em uma instituição psiquiátrica e teve sua obra cassada, seus livros queimados: ele é realmente ameaçador! por isso, tão, TÃO necessário!
salve Fênix!
Postar um comentário