18 de abril de 2005

Vida viva para as crianças do futuro

"O educador do futuro fará sistematicamente (e não mecanicamente) o que todo educador bom e autêntico já faz hoje: sentirá as qualidades da Vida viva em cada criança, reconhecerá sua qualidades específicas e fará tudo para que elas possam desenvolver-se plenamente. Enquanto se conservar, com a mesma tenacidade, a tendência social atual, isto é, enquanto estiver dirigida contra essas qualidades inatas de expressão emocional viva, o educador autêntico deverá assumir uma dupla terefa: a de conhecer as expressões emocionais naturais que variam de uma criança para outra, e a de aprender a lidar com o meio social, restrito e amplo na medida em que este se opõe a essas qualidades vivas."

wilhelm reich

2 comentários:

Anônimo disse...

me parece que esses educadores autênticos ou serão muito raros ou terão poucos alunos.

Pedro Lunaris disse...

pois é... demais ele colocar como tarefa do educador "a de aprender a lidar com o meio social, restrito e amplo na medida em que este se opõe a essas qualidades vivas"!

tudo isso inpira uma mudança cultural. eu sempre acredito que é aí que está a maior potência subversiva, e o norte de tudo o que fazemos, faremos, queremos fazer. é quando os atos produzem um certo algo que ressoa nas outras pessoas e em algum momento (que seja o mais breve possível!) deixa de ter autoria para ser inerente, sub-pessoal, superficial (no sentido do plano sobre o qual nós agimos). aí é que estão os alunos, aí é que está a raridade... e é também por isso que somos todos criminosos, como Reich, que acabou preso em uma instituição psiquiátrica e teve sua obra cassada, seus livros queimados: ele é realmente ameaçador! por isso, tão, TÃO necessário!

salve Fênix!