9 de abril de 2005

Oasis


Não há cidade livre de pequenos mistérios, de cantos aonde os anjos vão pra abanar suas asas e fofocar sobre os humanos. São lugares quase sempre junto aos centros, às convulsões urbanas, à correria, mas que se caracterizam por calma, ar puro e beleza ímpar. Oasis. Uma beleza quase sempre ainda não tocada pela mácula da conservação. São pequenos universos nos circundando, lugares descobertos por quem nada quer encontrar.

Um comentário:

Pedro Lunaris disse...

lugares que escapam a essa máquina-urbana que por aí está... lugares que escapam a nossa percepção, e quando não percebemos e então escapamos, é aí que os encontramos (ou nos encontramos neles).

nossa revolução cotidiana, ou qualquer uma, é sempre um exercício de escape. somos tangenciadores, aspiramos a captar o grito que até o momento certo sempre esteve contido na gravidade segura e emudecedora.

lindo, Pirata!