7 de agosto de 2010

solto o transe
de vida cotidiana

do meu peito
o vazio
rasga o comum

transo a dança

me surpreendo
de durezas
quando a vida
de tão viva
dói

e amedronta

2 comentários:

cintilante disse...

doemos na existência e na negação das coisas. o meio termo amedronta, às vezes parece tão distante.

Anônimo disse...

doemos na aceitação, também.
e a dor de uma vida tão vida é construtiva.

seja, medo, a força propulsora.