no meio do turbilhão
da tempestade
da multidao
passagem
fronteiras
e um corpo
feito
muitos
de estilhaços
de estrada
cartas de amor
e outras explosividades
poéticas
10 de dezembro de 2008
2 de dezembro de 2008
organicidade estranha
minha cabeça flutua. meu coração anda por vazios. meus olhos desfocam e voltam. e ainda assim meus pés pisam o chão.
minha pele se encharca. se enruga. transpira e seca. banha-se. treme. toca e sente calor. ou sente o vento. ou se sufoca. mas respira.
minha pele não sabe, não tem como saber. pede abraços pros meus braços. anseia por uma sensação que não conhece, seja por inexperiência ou desmemória. a pele troca rápido e sensações antigas viram mito-de-pele. como as histórias de nossos avós.
meu coração bate. o vento entra direto em meu peito e preenche espaços, só para deixá-los novamente. meu coração vagueia por uma sensibilidade masculina. estou em uma terra sem palavras.
mas meus pés, ainda assim, pisam o chão.
minha pele se encharca. se enruga. transpira e seca. banha-se. treme. toca e sente calor. ou sente o vento. ou se sufoca. mas respira.
minha pele não sabe, não tem como saber. pede abraços pros meus braços. anseia por uma sensação que não conhece, seja por inexperiência ou desmemória. a pele troca rápido e sensações antigas viram mito-de-pele. como as histórias de nossos avós.
meu coração bate. o vento entra direto em meu peito e preenche espaços, só para deixá-los novamente. meu coração vagueia por uma sensibilidade masculina. estou em uma terra sem palavras.
mas meus pés, ainda assim, pisam o chão.
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